quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Obesidade Infantil e na Adolescência

A obesidade não é mais apenas um problema estético, que incomoda por causa da “zoação” dos colegas. O excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má formação do esqueleto.
Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.
As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros.
As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso.
Consumo demasiado de alimentos gordurosos
Como exemplo podemos citar os famosos sanduíches (hambúrguer, misto-quente, cheesburguer etc.) que as mamães adoram preparar para o lanche dos seus filhos, as batatas fritas, os bife passados na manteiga são os verdadeiros vilãs da alimentação infantil, vindo de encontro ao pessoal da equipe de saúde que condenam estes alimentos expondo os perigos da má alimentação aos pais onde alguns ainda pensam que criança saudável é criança gorda. As crianças costumam também a imitar os pais em tudo que eles fazem, assim sendo se os pais tem hábitos alimentares errados, acaba induzindo seus filhos a se alimentarem do mesmo jeito.
Falta de atividades físicas
A vida sedentária facilitada pelos avanços tecnológicos (computadores, televisão, videogames, etc.), fazem com que as crianças não precisem se esforçar fisicamente a nada. Hoje em dia, ao contrário de alguns anos atrás, as crianças devido a violência urbana a pedido de seus pais, ficam dentro de casa com atividades que não as estimulam fazer atividades físicas como correr, jogar bola, brincar de pique etc., levando-as a passarem horas paradas enfrente a uma tv ou outro equipamento eletrônico e quase sempre com um pacote de biscoito ou um sanduíche regados a refrigerantes. Isto é um fator preocupante para o desenvolvimento da obesidade.
Ansiedade
Não são apenas os adultos que sofrem de ansiedade provocados pelo stress do dia a dia. Os jovens também são alvos deste sintoma, causados, por exemplo, por preocupações em semanas de prova na escola ou pela tensão do vestibular, entre outros. A ansiedade os faz comer mais.É como se fosse uma comilança compulsiva, sem fome.
Psiquiatras afirmam que por trás de um obeso sempre poderá existir um problema psicológico, agravando-se devido a nossa cultura onde a sociedade exclui os gordinhos de várias brincadeiras devido a sua situação. Isso só leva a criança ou adolescente a piorar porque quase sempre são tímidas e sentem-se envergonhadas, acabam se isolando e fazendo da alimentação uma “fuga” da realidade, isto é, quanto mais rejeitado, mais ansiosos mais comem.
Depressão
Pessoas com sintomas de depressão, sofrem alterações no apetite podendo emagrecer ou engordar. Algumas pesquisas comprovaram que a pessoa deprimida, geralmente não pratica atividades físicas e come mais doces, principalmente, o chocolate.
 
Depressão
Pessoas com sintomas de depressão, sofrem alterações no apetite podendo emagrecer ou engordar. Algumas pesquisas comprovaram que a pessoa deprimida, geralmente não pratica atividades físicas e come mais doces, principalmente, o chocolate.
Fatores hormonais
A obesidade pode ainda ter correlação com variações hormonais tais como: excesso de insulina; deficiência do hormônio de crescimento; excesso de hidrocortizona, os estrógenos etc.
Fatores Genéticos
Algumas pesquisas já revelaram que se um dos pais é obeso, o filho tem 50% de chances de se tornar gordinho, e se os dois pais estão acima do peso, o risco aumenta para 100%. A criança que tem pais obesos corre o risco de se tornar obesa também porque a obesidade pode ser adquirida geneticamente.
Você já prestou atenção e que tem sempre alguém gordinho na sua turma ou entre os seus amigos do bairro?
Isso indica que a obesidade é um risco cada vez mais presente na vida dos jovens de hoje em dia, o que é muito preocupante. Você sabia que nos anos 70, a relação de brasileiros obesos entre 6 e 18 anos em condições acima do peso eram apenas 3%?
E o pior que nos últimos 30 anos o contingente de gordos aumentou 5 vezes, ou seja, aproximadamente 6,5 milhões de crianças e adolescentes são obesos.
revenção é a palavra chave para evitar a obesidade. Aqui vão algumas dicas recomendadas por médicos e nutricionistas para que você se previna contra esse mal e tenha uma vida sempre saudável: 


  • Seguir uma alimentação balanceada, rica em frutas, legumes e verduras.
  • Respeitar os horários das refeições e não beliscar guloseimas entre um intervalo e outro.
  • Evitar alimentos gordurosos, como doces, frituras e refrigerantes
  • Praticar atividades físicas, sejam esportes no colégio ou academia, desde que seja
    orientado por um profissional. Caminhar é a melhor pedida, pois qualquer pessoa pode
  • Beba bastante água, pelo menos 2 litros por dia. A água é importantíssima
    no bom desempenho das funções do organismo.Principalmente para quem pratica
    atividades físicas, pois mantém o corpo sempre hidratado.

 A obesidade é um problema grave e deve ser encarado com cuidado. Se você está ou conhece alguém que esteja acima do peso, deve procurar ajuda médica, pois as causas da obesidade podem ter diversas origens desde hábitos irregulares até fatores genéticos e hormonais. Quanto mais cedo for tratado, maiores são as chances de cura. Mas não se esqueça que o mais importante é estarmos de bem com nós mesmos. Ter um corpo legal depende do equilíbrio emocional e uma mente consciente.
Ivana Silva e Cássia Nunes 

Fonte:Fio Cruz
 
 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A IMPORTÂNCIA DO AQUECIMENTO E DO ALONGAMENTO



 Para desempenhar-mos qualquer atividade física é importante o aquecimento corporal.
Os músculos necessitam de calor, por isso precisamos pré aquecer o nosso corpo para a atividade desejada.

Ao executar um tipo de aquecimento simples por exemplo, corridas curtas, pular corda, saltos no lugar, nosso coração aumenta a frequência cardíaca, elevando assim a pressão sanguínea (o sangue corre mais rápido nas artérias), o corpo entra em calor.

Porém somente isso não é suficiente para estar aquecido, os músculo, articulações e tendões necessitam de uma preparação mais específica que são os alongamentos.

Ao execultar exercícios de alongamento específicos para os músculos por exemplo, o mesmo estará gradativamente se tornando mais elástico e mais contrátil, ao alongar uma determinada articulação ou tendão (panturrilha e ombro), os mesmos estarão entrando em calor preparados para a atividade.

É importante um alongamento específico para a articulação.

Assim vale para os cotovelos, para a coluna, para a musculatura da coxa (anterior e posterior). Alongar exige muito pouco tempo e espaço, pois em menos de cinco minutos você estara leve e solto preparado para atividade sem risco de contusão.

Peça ajuda para seu professor de Educação Fisica ou Instrutor de academia.

Texto: Prof. Rafael

Fonte:http://profrafaelguerra.blogspot.com.br

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Handebol de Praia



   



  Diferente do handebol de quadra, no handebol de areia ou beach handball o Brasil é potencia mundial, acumula títulos, inclusive dois mundiais no masculino e um mundial no feminino. Porém, até mesmo praticantes do outro handebol desconhecem isso.
Tiro de árbitro: Na quadra, cada equipe sai com a bola em um tempo. Na areia, a saída é dada com um tiro de árbitro (bola ao alto) no centro da quadra, em ambos os sets.
Número de jogadores: 4 jogadores em quadra.
Tempo de jogo: São dois sets de 10 minutos, podendo haver um set de desempate, chamado de “Shoot out”.
Impossibilidade de empate: Se um set termina empatado, é dada uma nova saída de bola e ele é decidido no gol de ouro.
Shoot out: Se cada equipe ganha um set, há um set de desempate chamado de “Shoot out” (também conhecido como um contra o goleiro, aqui no Brasil). É uma espécie de tiro de 6m em movimento. O jogador, do seu campo de defesa, passa para o seu goleiro e corre para receber a bola e realizar o lançamento contra o gol adversário. Inicialmente são 5 cobranças para cada equipe. Nele são mantidos os mesmos critérios para gols de 1 ou 2 pontos dos sets normais.
Tiro de 6 metros: Na quadra é tiro de 7m, na areia, de 6m.
Assimetria ataque x defesa: Se na quadra jogam 6 x 6 na linha, na areia o goleiro sempre vai ao ataque, proporcionando um ataque de 4 jogadores contra 3 defensores.
Fair Play: O jogo limpo é um dos fundamentos do handebol de areia. Na quadra o contato físico entre os jogadores é muito forte, na areia ele deve ser evitado ao máximo e as faltas são sempre mais brandas. Qualquer atitude mais grosseira é punida.
Exclusão: No lugar dos famosos “2 minutos”, há a exclusão. A equipe fica com um jogador a menos até que a posse de bola seja trocada.
Gols de dois pontos: Gols de goleiro e gols espetaculares valem dois pontos. Os gols espetaculares são entendidos, por convenção, como o gol de aérea (no qual o jogador deve pegar a bola no ar e lançá-la antes de tocar o solo) e o gol de giro (no qual o jogador deve entrar de frente para o gol, realizar um giro de 360 graus no ar e lançá-la antes de tocar o solo)
Substituições em toda extensão da área de jogo: Os jogadores de linha podem ser substituídos por toda área de jogo, o que dá uma dinâmica diferente ao jogo. Cada equipe fica com um lado da quadra para isso.

Dimensões Do Campo






  

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Frescobol

Um esporte nascido nas praias brasileiras

Hoje é uma das coisas mais populares do mundo: quase impossível dar uma volta na praia e não se deparar com uma bolinha colorida de borracha pulando de um lado para o outro, enquanto é batida e rebatida por raquetes de madeira. Ou de fibra, quando estamos falando de profissionais. Mas independente de madeira ou fibra, o fato é que pouco tempo atrás essa história nem existia.
O frescobol é um esporte recente, e só começou a ser praticado por volta de 1946, logo após a segunda guerra mundial, em praias do Rio de Janeiro. Daí pra frente, a modalidade se popularizou mais e mais, chegando a ser praticada hoje em diversos países do mundo. Um momento bem propício para um esporte como esses nascer: o frescobol deixa de lado o conflito e estimula a parceria.
Um esporte sem rivalidade, sem derrotados ou vencedores. Com um objetivo muito simples: manter a bola sempre no ar. A prática, além de estimular a produção de endorfina, gerando prazer para o corpo, tem muitos outros benefícios.
O jogo de raquetes que adotou a areia das praias como a sua quadra, tem a capacidade de desenvolver o espírito de colaboração, o senso de trabalho em grupo e as relações de amizade. A parte física é a que mais ganha. O frescobol trabalha bastantes os braços e as pernas, ativa a respiração, acelera a resposta dos reflexos e aumenta a coordenação motora.
Para quem quer perder peso, o frescobol também não deixa nada a desejar. Com apenas meia horinha de jogo é possível perder cerca de 200 calorias. Um ótimo exercício aeróbico, capaz de ajudar tanto fora como dentro. De um lado reforça a saúde, do outro embeleza a estética.
Hoje o frescobol se profissionalizou e tem até suas práticas competitivas, com direito a federações e torneios com premiação, mas a essência do jogo, fundamentado na reciprocidade, continua a mesma. É um esporte de facílimo aprendizado, recomendado para todas as idades. E também um dos com menor custo para o praticante, pois além do equipamento ser simples, é barato e acessível.

Dicas

Trace uma linha reta imaginária e fique de frente para o seu parceiro, posicionando-se a mais ou menos 8 metros de distância.
Mantenha a atenção na bola e na raquete do outro jogador.
Segure a raquete com firmeza, na base do cabo, com o pulso e o braço formando um conjunto único.
Bata na bola com o centro da raquete, mantendo os dedos firmes para distribuir a força da pegada.
Pratique longe dos banhistas, tomando sempre cuidado com quem passa ao seu redor.
Fonte: www.vivaviver.com.br

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013


 Bom início de ano a todos , aproveitem as férias e já que a maioria do pessoal viaja para praia vou postar um artigo sobre Vôlei de Praia para ver se alguém se interessa em praticar este esporte, nada melhor do que final de tarde ir para a areia e jogar com os amigos, segue abaixo o texto: 
                               Vôlei de Praia  

  O voleibol de praia, também conhecido por vôlei de praia, é uma variação do vôlei convencional, praticado na areia da praia em uma quadra dividida por uma rede. As equipes têm como objetivo fazer a bola passar sobre a rede, de forma a cair dentro do campo dos adversários.O vôlei de praia é muito popular em diversos países, como Brasil e EUA. Evoluiu na década de 1920, a partir dos jogos de vôlei disputados socialmente nas praias de Santa Mônica na Califórnia, EUA. Passou a fazer parte do programa das Olimpíadas nos Jogos de Atlanta (EUA) em 1996.
 A quadra do vôlei de praia possui 16 m de comprimento por 8 m de largura, sendo dividida por uma rede de 2,43 m de altura para competições masculinas e 2,24 m para competições femininas.
Nos Jogos Olímpicos a modalidade é disputada por duplas masculinas ou femininas. Já em outros campeonatos realizados por todo o mundo existem modalidades para equipes de dois a quatro atletas.

 O vôlei de praia diferencia-se do convencional quanto às partidas disputadas em melhor de dois sets de 21 pontos cada, com pontos contínuos, sem vantagem. Em caso de empate 1x1, o set executivo é jogado em 15 pontos com a necessidade de, no mínimo, dois pontos de vantagem. A primeira medalha de ouro na modalidade foi conquistada pela dupla brasileira feminina Jacqueline Silva e Sandra Pires.
 Por ser praticado na areia, o vôlei de praia demanda mais esforço e os exercícios são mais intensos. O gasto calórico durante uma hora de jogo varia de 220 a 240 Kcal. A prática proporciona força muscular nos braços e pernas, além de beneficiar o sistema cardiovascular.

Por Patricia Lopes




terça-feira, 18 de dezembro de 2012


Rugby não é violento, mãe!


  Nosso principal intuito é auxiliar ao novato no esporte, ou aqueles que têm o interesse em praticar, mas estão receosos por achar que se trata de um esporte violento, como a sua fama o leva a crer.
A verdade é que o rugby é associado com a violência devido a ser um esporte de extremo contato, onde o embate físico é inevitável e pode, sim, ser perigoso, tanto quanto qualquer outro esporte, até mesmo o futebolzinho de final de semana.
Não vou negar que em muitos dos casos, o que de início atrai grande parte dos rugbiers é o contato – comigo não foi diferente, diga-se de passagem – porém, uma vez que se conhece mais a fundo o esporte e sua filosofia, a ideia é outra.

Não se trata de um bando de trogloditas que usam uma bola oval como desculpa para engalfinharem-se a socos e pontapés, se trata de um esporte onde o respeito é a base fundamental de qualquer ato dentro ou fora de campo, o rugby prega que todos se tratem por senhor(a) e que somente o capitão pode dirigir a palavra ao árbitro que é soberano, ou seja, prega desde o primeiro treino que o novato seja disciplinado e respeite hierarquias, que tenha respeito pelo árbitro, tal qual respeita seus pais.
Às vezes, os árbitros, assim como os pais se equivocam, e mesmo equivocados fazem aquilo de coração puro e somente pensando no desenvolvimento de uma partida ou do futuro de um filho. Não cabe xingar , repreender ou acusar-lhes de má índole, uma vez que seu intuito é o mais íntegro possível.

Do mesmo tratamento deve-se tratar ao adversário, pois esse não passa de um apaixonado pelo esporte que se sacrifica tanto quanto nós mesmos. Por isso, a magia do terceiro tempo no rugby, onde os adversários dentro de campo, tornam-se amigos fora dele, pois compartilham as mesmas dificuldades e o mesmo amor por esse esporte. As brigas, por mais que se evite, acontecem, mas jamais ocorre de serem levadas para fora do campo, e as pazes sempre são seladas com um brinde e muitas risadas e brincadeiras após um jogo.
O mesmo ocorre nas arquibancadas. Onde mesmo sendo torcedores de diferentes times, não há necessidade de separar as torcidas, uma vez que para ver o espetáculo do campo e apoiar minha equipe não é necessário brigar com aquele que somente quer o bem da sua equipe.

Os mitos sobre a violência do rugby prejudicam e muito a sua difusão principalmente no cenário brasileiro, talvez se os valores do rugby fossem mais difundidos, a violência que hoje vivemos neste país não fosse tanta.
Se as palavra que aqui estão escritas não forem suficientes, eu lhe convido a assistir uma partida, ver o quão apaixonante é o esporte e, além do mais, lhe convido a assistir a um terceiro tempo pra ver como a violência está longe de ser o comportamento natural de um rugbier.


Fonte: